Comemora-se em setembro de 2025, dez anos da reabertura do museu.

Entre 2013 e 2015 o então designado “Museu do Teatro Romano” fechou para obras de valorização e recuperação, ditadas pela finalização dos trabalhos arqueológicos que haviam decorrido no interior do museu desde 2001, ano em que o museu abriu.
Tais escavações permitiram melhor perceber a arquitetura do teatro romano e como este se implantou na colina, em especial da parte virada ao rio Tejo. Estes trabalhos colocaram igualmente a descoberto uma habitação do séc. XVII, que aproveitou os grandes terraços do teatro edificados a sul, e o reconhecimento de uma intensa ocupação humana anterior à sua construção nos inícios do séc. I. 
A reabertura do museu em 2015 deu também início a uma nova forma de gestão do equipamento, em especial com a sua integração na empresa EGEAC, hoje “Lisboa Cultura”. Foi o início de um intenso trabalho de abertura do museu à população e da criação de uma programação cultural que desse vida a um espaço arqueológico e ao seu museu. 
Ao fim de dez anos contabilizam-se 17 exposições temporárias e outras duas fora de portas, a edição anual da Revista Scaena, já com sete números, a publicação de cinco catálogos de exposições e de várias brochuras. Subiram ao palco 15 peças de teatro e a iniciativa Hora de Baco foi ganhando adeptos, até ao momento com 103 sessões. Múltiplos concertos, palestras, provas gastronómicas, recriações de festividades clássicas, visitas, percursos e festivais, entre muitas outras iniciativas, tiveram também lugar.
Não podemos deixar de referir a investigação que tem sido desenvolvida sobre o teatro e ocupação histórica do local onde se implanta, com a participação em congressos, colóquios e publicação em revistas da especialidade, sublinhando-se a organização de vários congressos internacionais promovida pelo próprio museu.
Uma nova vida de um museu e de um sítio arqueológico que procura devolver à cidade um palco com mais de 2000 anos de história.