Em 1952, Amália Rodrigues conquistou o público norte-americano e o seu sucesso renovou-se em prestigiadas salas como o Hollywood Bowl, o Lincoln Center e o Carnegie Hall.
Orquestra Sinfónica Portuguesa com Cristina Branco, Raquel Tavares e Ricardo Ribeiro
Em 1952, Amália Rodrigues conquistou o público norte-americano ao cantar no clube noturno «La Vie en Rose» em Nova Iorque. O seu sucesso renovou-se em prestigiadas salas como o Hollywood Bowl, o Lincoln Center e o Carnegie Hall.
O repertório de Amália nos EUA combinava fados tradicionais, fados-canção de Frederico Valério, canções tradicionais portuguesas e sucessos da Broadway e de Hollywood. Em 1965, gravou dois álbuns: Amália Canta Portugal, com canções tradicionais orquestradas por Joaquim Luís Gomes, e Amália na Broadway, lançado em 1984, com temas do Great American Songbook.
Em 1966, foi solista em concertos sinfónicos com a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque e a de Los Angeles, apresentando cantigas tradicionais portuguesas e fados, recebendo grande aclamação.
O programa de Amália na América homenageia a importante ligação da fadista àquele país, através de um repertório composto por novos arranjos orquestrais. Estreado em setembro de 2024, no Centro Cultural de Belém, as obras são agora apresentadas por ocasião do encerramento do 40.º aniversário da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento no Carnegie Hall, sala lendária que apadrinha a estreia da Orquestra Sinfónica Portuguesa em Nova Iorque